Cultural


Exposição dos desenhos de Latuff no ENEFIL 2011


A parte cultural deste ENEFIL contará com uma exposição de obras do cartunista Latuff. A exposição "Subjetividades Insurgêntes" acontecerá durante todo evento dentro dos espaços do encontro. Não deixe de conferir.
Quem é Latuff? Carlos Latuff é um cartunista carioca  conhecido pelo seu engajamento político. Seus desenhos se destacam pelo caráter crítico radical que transcende os congestionamento rotineiros realizados por outros cartunistas. Pois Latuff realmente se coloca do lado dos movimentos sociais retratando as lutas dos zapatistas, dos palestinos, do MST e etc. Atualmente trabalha na imprensa sindical e continua a retratar as causas e lutas dos movimentos sociais.
Conheça algumas de suas obras:
http://latuff2.deviantart.com/gallery/
http://twitpic.com/photos/CarlosLatuff


AMIGA MÚSICA & AMIGOS MÚSICOS (nas noites e madrugadas do nosso XXVII ENEFIL 2011)


 A banda SANTAFÉ foi criada em 2007 por Márcio Claro (voz) e Fernando Holanda (cordas).      Em 2008 ganhou o prêmio de melhor arranjo no 23º festival de música em Itanhandú com a música "Pensamento Racional", e durante este ano, também, foi produzido o seu primeiro disco "PARCERIA" com dez canções inéditas de autoria dos dois artistas e Daniel Pereira. O disco contou com a participação de Reppolho como percussionista, diretor musical e arranjador em 5 faixas e Júnior Rezende nos arranjos e teclados. Além das participações especiais de: Henry Lentino no bandolim, na música "ESTRANHO" e Nelson Freitas na escaleta, na música "SANTAFÉ".

SANTAFÉ traz uma nova sonoridade para a MPB mesclando ritmos regionais brasileiros com elementos do pop e da Word-music, através de canções inéditas que abordam temas como igualdade social, liberdade religiosa, vida cotidiana e canções de amor, entre outras coisas.

"O grupo une o regional e o urbano com um sotaque bem carioca e uma linguagem bem radiofônica. “Participar do primeiro CD do grupo Sentafé foi uma grande satisfação pra mim, por ser um trabalho que me deu grandes possibilidades como percussionista. Quando ouvi as músicas pela primeira vez, fiquei surpreso pela qualidade das composições recheadas com belas melodias proporcionando-me com isso boas inspirações." (Reppolho)







A banda encabeçada por Mano Kinho (voz e violão) e os excelentes músicos que “batem o córner e correm para cabecear”: Themys Barros (guitarra e vocal), Gabriel Barros (bateria), Luiz Carlos “Pé” (teclados, sintetizadores e programações) e Rodrigo Bertamé(Baixo). São rodados e quilometrados no circuito alternativo musical carioca como os próprios Kinho e Themys.

O primeiro era da banda Atormentando A Nação, que acabou - gerando o CHINFRA e também organizador e mentor do projeto SUBURBAGEM que tem a missão de divulgar a arte produzida no Subúrbio. Já o Themys tocou em inúmeras bandas, inclusive, de Heavy Metal. Porém, foram pedras que rolaram.

E por falar em pedras, o som do CHINFRA é duro, maduro, visceral e contem uma peculiar carioquice, contudo, BRASILIDADE (imaginem sambas, mais precisamente os da parceira João Bosco/Aldir Blanc sendo entoados ao som de uma guitarra, baixo e bateria bem marcantes). Sem deixar de lado a malandragem que o rock`n roll precisa ter. Letras contundentes (Poesia à la Lou Reed) que falam do cotidiano obscuro, de personagem reais e su(b)rreais das Zonas de todo o Rio de Janeiro, além de letras declamando amores vorazes e fugazes que vivemos a cada instante como na música PILEQUE DE OTÁRIO: “Pra quem não sabe amar o que é são/ou procurar alguém/Por que não?”

Portanto, manos! O CHINFRA é Rock`n roll em seu estado de quintessência, ou seja, máxima energia, força bruta e mensagens conscientes – "SUBURBOCONSCIENTES". Ademais, são ingredientes necessários para se fazer uma ótima e singular música. E que os Deuses da música continuem guiando essa BANDA em demanda ao caminhar verdadeiro do som. 
Por: Felipe Frey (jornalista)






NOCTURNO

Som: adaptação do rock seminal dos anos 70 passando pelo kraut rock alemão, space rock, pós punk e eletrônico experimental, com contornos mais psicodélicos e soturnos. As letras são poéticas e retratam o cotidiano urbano e seus contrastes.


Nome: Nocturno (do latim), além da óbvia referência à noite, é uma forma de composição de caráter meditativo e vago de um devaneio terno e melancólico desenvolvida em 1814 por um músico irlandês chamado Jonh Field, muito influenciado pela música de Chopin, e pelos livros "Pensamentos Nocturnos Sobre A Vida" e "A Morte E A Imortalidade" do poeta inglês Edward Young. Na zoologia é uma definição dada a um grupo de aves de rapina.


Histórico:


O Nocturno surgiu do encontro em 2004 de Emerson Facão e Eduardo Pletsch, na loja de rock de Eduardo, no bairro do Méier, subúrbio carioca. De uma vontade antiga de cada um em desenvolver um trabalho inspirado no pós punk e na psicodelia, surgiu a parceria dos dois e consequentemente a formação da banda como um quarteto. 


Em 2005 gravam o DVD "Noise Effect Experience", registrado ao vivo no Espaço Cultural Da Constituição, centro do Rio. Com seis músicas, compostas pela banda em português, o Nocturno mostra seu lado introspectivo, melancólico e denso com o foco no proto punk, pós punk e kraut rock alemão. Nos temas, as contradições do comportamento humano e as mazelas sociais, vistos de uma forma existencial e sombria, sob uma ótica singular.


Em 2007, fazem um show no histórico Cine Íris, na mais importante festa underground carioca,


DDK.


Em 2009, o Nocturno foi uma das duas bandas de rock a tocar no festival oficial da cidade organizado pela Prefeitura do Rio, durante o Carnaval. O show foi gratuito para 7 mil pessoas, no bairro da Lapa. 


Depois de inúmeras mudanças na formação, gravam o álbum "É Preciso Aprender A Navegar No Caos", com produção e participação do músico Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), e com previsão de lançamento para o começo de 2011.

Integrantes:

Emerson Facão: letra, voz, guitarra, sintetizador, teclado e rhythm track.
Eduardo Pletsch: bateria, vocal e guitarra.
Benito Guidi: guitarra e vocal.
Cleber Cigano: baixo, vocal e teclado.

Emerson Facão se divide entre o curso de Filosofia na UERJ e seu trabalho como produtor e professor num projeto social destinados para jovens carentes. Eduardo Pletsch continua com sua loja, Outside, famosa no circuito alternativo de rock da cidade. Benito Guidi, um ítalo-brasileiro de São Paulo e Sutri,  formado em antropologia, é cientista político. Cleber Cigano integrou-se à recentemente à banda



Rapzodia

foto:  Sinai Sganzerla
RapZodia é movida e inspirada por poesia e música e agora alcança uma maturidade entre os seus cinco integrantes que, além de amigos, são também parceiros em diversas composições e imaginações. 

Drica Novo nos vocais e guitarra, Odir Nascimento no baixo e vocais, Ângelo Grisoli nos vocais e guitarra, Luís Sacor nos vocais, gaita e percussão e Pedro Schroeter na bateria e vocais. 

Os rapzodos compõem uma química inovadora cuja pluralidade transita do pop-rock ao funk-blues através de letras originadas de poesias, nostalgias e urbanidades. 

Com esta formação, a proposta da banda comunga forças positivas e alternadas, assumindo uma linguagem popular e erudita ao mesmo tempo.

O projeto para 2010 é a realização do seu mais recente trabalho, com shows, festivais e a gravação do primeiro CD da banda com músicas próprias que representam a vitalidade de um encontro entre loucos-sãos, que no universo mundano se inspiram entre gêneros e versos.




APAFUNK

APAFUNK (Associação dos Profissionais e Amigos do Funk) acredita no direito constitucional à Liberdade de Expressão e contra qualquer censura...

Não é reprimindo a juventude e censurando a arte que nossos problemas vão deixar de existir. Se queremos ouvir apenas “músicas bonitas”, precisamos construir uma sociedade melhor, sob pena de exigirmos hipocrisia e negligência dos MC’s.

Funk só será livre quando ninguém mais for perseguido e discriminado por gostar, ouvir ou cantar FUNK!

Tá Tudo Errado, MCs Junior e Leonardo (Discurso MC Leonardo na Alerj)

Roda de Funk com MC's presos, dentro da cadeia

Roda de Funk no morro Santa Marta


Edifício Lúcia


Formado em 09/2008 pelos estudantes do curso de História da UFF: Diogo Pimenta, Pedro Nunes e Leonardo César que tinham como reduto do rock n roll, o Edifício Lúcia ; república de estudantes fundada por estes, e por tantos outros que lá passaram; inclusive pela mítica figura de Dona Lúcia; senhora que por ter problemas de audição, sempre nos apoiou, e nunca reclamou do recorrente som alto que se produzia.

A partir da criação da banda, realizamos shows em eventos da Universidade, e em festivais organizados por estudantes como o “Festival Barangandão”.

Atualmente propomos privilegiar o nosso trabalho autoral, sempre baseado na essência dos membros da banda, que é, e sempre será o Rock n Roll. Nas palavras de Pete Townshend:
“... Se grita pela verdade mais do que por ajuda; enche-se de uma coragem que, na verdade, pode não ter, se admite que algo esta errado mas não insiste muito, então isto é rock and roll.”